quinta-feira, 30 de julho de 2009

Avaí 4 x 0 VITÓRIA: O APAGÃO RUBRO-NEGRO


Avaí 4 x 0 VITÓRIA: O APAGÃO RUBRO-NEGRO.
Por: Lucas Rochas §iquilho [lucas.rochas@yahoo.com.br]


"Vamos ter que avaliar a responsabilidade de alguns. Vou ter que tomar medidas porque isso é uma covardia. É um que sai e deixa o peso para os outros dez, depois sai outro e deixa para os nove" - Paulo César Carpegiane.

Pense naqueles dias horripilantes em que você tenta dormir, e um mosquitinho chato fica zumbindo em sua orelha. Enfim, quando o sono chega, um sacana passa de carro buzinando. Ao conseguir cochilar alguns "minutos", você acaba despertando do nada e percebe que os deliciosos minutos de sono eram na verdade horas, e que está atrasadíssimo para o trabalho, justamente no dia em que haverá uma auditoria interna. Puta que pariu a mulher do padre!!(Royaltes para Franciel).
Para completar, sente uma dor de barriga infernal e o único banheiro da casa está ocupado.
É muita desgraça para um dia só!!!!

A lei de Murphy poderia explicar isto, mas até ela acaba se rendendo a tamanha série de desgraças sucessivas.
Mas, após a partida de hoje, o Vitória tem argumentos, provas, fatos e materiais suficientes para comprovar tais sucessões de desastres, de forma empírica, e com o inigualável recorde de fatos negativos ocorridos em apenas 90 minutos.

É meus caros amigos, nem mesmo o mais pessimista dos rubro-negros imaginaria um resultado como estes, em uma partida onde o time sequer entrou em campo e todos os jogadores rubro-negros, sem exceções, estiveram mal.
E pior do que ser goleado pelo arrumado time do Avaí, é ver Muriqui(sim, aquele mesmo jogadorzinho limitado que passou por aqui em 2008) deitando e rolando contra a zaga do leão.

Como explicar tamanho desastre?O que aconteceu?De que forma este resultado influenciará no psicológico dos jogadores?
Uma série de perguntas difíceis de serem respondidas, mas que podem ser sintetizadas de uma só vez, e de uma só forma:
EM CAMPO, VENCENDO O SÃO PAULO DE QUALQUER JEITO!!!!!!

Pois bem, vamos ao show de horrores.
Enquanto o avaí lutava pela quinta vitória consecutiva na competição (marca ainda inédita em 2009), o Vitória lutava pela volta ao G4 e a consolidação da sua excelente campanha.
Alguns fatos desta partida merecem destaque e devem ser revisto pela diretoria e pela comissão técnica.

ESTOPIM 01: CHAMPS
De cara, o primeiro problema: A temperatura baixíssima, os jogadores do time mandante agasalhados e os jogadores do Vitória entram em campo com o uniforme 01, com mangas curtas. Desde o começo do ano o leão não recebera da CHAMPS os uniformes com mangas longas e por duas oportunidades(Inter e Avaí) seus jogadores tiveram que entra em campo com o uniforme de mangas curtas.
De antemão, deixo bem claro que a Champs não tem nada a ver com a derrota, e sim com a organização do clube. Fatores extra-campo também podem influenciar no desempenho dos jogadores.
Após o episódio dos meiões Vascaínos a Champs perdeu o meu apoio. O atraso nos pagamentos e no fornecimento dos materiais esportivos apenas agravou ainda mais a situação. O Vitória, na condição de um grande clube, não pode viver a mercê da boa vontade de uma empresa de Pequeno porte.
ADEUS CHAMPS.

ESTOPIM 02: Meio de zaga e Pênaltys.
Mesmo com três zagueiros, o leão bate cabeça quando o adversário enfia uma bola pelo meio da área, entre os zagueiros. Cruzeiro, Corinthians, Santo André e mais alguns adversários já se aproveitaram disto. Logo aos 7 minutos, em um passe em profundidade pelo meio, Victor Ramos (que havia sido o melhor zagueiro do time nos últimos dois jogos) cochilou e cometeu pênalty.
Víafara ainda defendeu o primeiro, o juiz mandou voltar e gol!
DETALHE: 7 PÊNALTYS COMETIDOS NA COMPETIÇÃO. TEM ALGO ERRADO AÍ!

Taticamente, o time do Avaí me lembra o time do Vitória em 2008. Joga rápido pelas extremidades do campo e sai em bloco ocasionando contra-ataques mortais.
Aos 17 minutos, em um destes contra-ataques o Avaí fez o seu segundo gol. O time azulino marcava no campo adiantado e jogava em função dos erros do Vitória, que errou mais passes do que já havia errado em toda competição.

ESTOPIM 03: Excesso de Volantes e falta de Criação.
Vanderson / Magal / L. Domingues
Desconsiderando-se que Apodi também atua como meia, mas não é meia, e que Adriano é atacante, os três jogadores acima citados formaram o meio-campo "teórico" do Vitória na partida, ou seja, sem criação.
A entrada de Adriano isolou completamente Leandro Domingues e fez com que Magal se tornasse meia direita.
Conforme já disse nos dois últimos posts, volto a comentar: Magal me lembra o Renan, marca muito e erra muito na saída de bola. Para completar deu uma de delegado e prendeu muito a bola hoje.
O Vitória deveria ter entrado com Willian, ou Bida no lugar do Adriano.
Só para constar, Vanderson mais uma vez esteve mal em campo.

O Vitória sequer havia chutado em gol, e se limitava a defender e perder bolas.Aos 26 minutos, Roger conseguiu roubar uma bola do zagueiro, e mesmo a frente conseguiu perder na correria.

Enquanto Domingues quase fez de falta aos 31 minutos, Víafara salvou o Vitória por 03 vezes:
-Uma aos 37 minutos.
-Duas aos 45, demonstrando reflexos, ao defender chute e rebote do Muriqui.

Vale lembrar que aos 39 Uéllington, um dos jogadores mais regulares do time, levou o segundo amarelo e foi expulso por reclamação. IMATURIDADE.

FIM DE PRIMEIRO TEMPO, MUITOS PROBLEMAS E APARENTEMENTE POUCAS SOLUÇÕES.

Na volta do intervalo PCC promoveu duas alterações:
-Saiu Apodi (com dores no joelho), entrou Jackson.
-Saiu Adriano, entrou Carlos Alberto.


O Vitória acabou voltando melhor no segundo tempo e equilibrou a partida. Como nem tudo são flores...

ESTOPIM 04: ROGER, A PACIÊNCIA ACABOU!

No primeiro lance, logo no primeiro minuto da etapa complementar, Roger, mais lento do que Rubinho Barrichello, chegou atrasado. Lance difícil, relevável.
Porém, aos 18 minutos, minha paciência com ele foi às "Cucuias"!
Passe de Lindo do Ramon(Substituindo Vanderson), Roger ficou cara a cara com o gol. O que ele fez:

a)Dominou de esquerda, ajeitou e bateu na saída do goleiro.
b)Dominou, avançou, driblou o goleiro e saiu para abraço.
c)Dominou, ajeitou e mandou um foguete com a perna direita.
d)Deixou a bola quicar e mesmo sem ângulo tentou fazer de cobertura, acertando o travessão.
e) N.D.A.


Pergunta difícil. O "meliante" tinha diversas opções a escolher, e achando que é craque, vai justamente na "letra d" e a meu ver, este lance mostrou a falta de comprometimento dele com o time. Um gol naquele momento mudaria a história do jogo. Não sou de criticar ninguém sem motivos, ou sem argumentos, mas Roger chegou ao coeficiente de saturação. AbuSando de perder gols, pecando nas finalizações e comprometendo o time com a perca de pontos que farão a diferença a longo prazo.
Graças a Deus não jogará contra o São Paulo.
Espero que o menino Itacaré, que ainda não teve chances reais e seqüência de jogos no leão, abocanhe esta vaga.

Daí pra frente, dois gols do Avaí e expulsão do Victor Ramos. Prefiro nem me aprofundar.
Considerei o jogo completamente atípico, e nenhum jogador esteve bem em campo.
Agora temos que juntar os cacos e partir para cima do São Paulo. Não adianta criticar, vaiar, ou desmerecer todo o trabalho feito até aqui. Continuamos na cola do G4, ocupando a 5ª posição e a 7 pontos do líder.
Temos sim, time para brigar pela libertadores, e porque não pelo título?

Faltam alguns reforços e maturidade para o elenco, mas não vejo motivos para jogar toda campanha deste ano pelo ralo, afinal de contas é a primeira (espero que última também) vez que perdemos por uma diferença superior a dois gols e a segunda vez que jogamos muito mal e perdemos.

Agora é hora de sentar, analisar as últimas partidas, discutir os problemas e recomeçar, apagando de vez esta última partida.
A partida de hoje deixou claro que o estilo de jogo do rubro-negro está manjado e um novo esquema deve ser testado.

No mais, finalizo este texto. Odeio comentar derrotas do leão da barra quando o mesmo não joga nada!

DOMINGO, A REDENÇÃO SERÁ NO BARRAQUISTÃO!!

ESTAMOS CONTIGO LEÃO!

SRN

FICHA TÉCNICA
Avaí 4 x 0 Vitória

Avaí: Eduardo Martini; Rafael, Augusto e Emerson; Luis Ricardo, Ferdinando, Léo Gago, Marquinhos (Odair) e Eltinho; Muruqui (Caio) e William (Roberto).
Técnico: Silas

Vitória: Viáfara; Victor Ramos, Uelliton e Anderson Martins; Apodi (Carlos Alberto), Vanderson (Ramon), Magal, Leandro Domingues e Leandro; Adriano (Jackson) e Roger
Técnico: Paulo César Carpegiani

Data: 30/07/2009 (Quinta-feira)
Local: Estádio da Ressacada
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Auxiliares: César Augusto de Oliveira Vaz(DF) e Renato Miguel Vieira(DF)
Cartão amarelo: Victor Ramos, Uelliton, Leandro Domingues e Roger (V) Léo Gago, Muriqui e Ferdinando(A)
Cartão Vermelho: Uelliton e Victor Ramos (V) Léo Gago (A)
Gol: Marquinhos, aos 8min, e Luiz Ricardo, aos 16min do primeiro tempo; Muriqui, aos 23min, e Caio, aos 43min do segundo tempo

domingo, 26 de julho de 2009

VITÓRIA 1 X 0 CORITIBA – SUADA VOLTA AO G4

VITÓRIA 1 X 0 CORITIBA – SUADA VOLTA AO G4.
Por: Lucas Rochas §iquilho [lucas.rochas@yahoo.com.br]

– "Acho que o importante de hoje foi ter voltado a vencer. Essa responsabilidade acabou pesando um pouquinho, foi uma afobação misturada com apatia. No primeiro tempo pegamos uma equipe muito bem montada e treinada. Além de tudo, veio jogar no contra-golpe, e nos criou dificuldades. Mas hoje o importante que fica desse jogo foram os três pontos, que eram absolutamente fundamentais para nós."(Paulo César Carpegiane, em entrevista coletiva).

Jogo duro, truncado e com muitos passes errados. A 7ª Vitória do rubro-negro na competição aconteceu em uma partida completamente irregular do leão da barra, mas que culminou no seu 24º ponto e a volta ao seleto G4, pela 12ª rodada em 14 disputadas, como 3º lugar. Nem sempre a bela atuação estará presente, mas a vitória, esta sim deve nos acompanhar, independente de ter jogado uma grande partida, ou não.
Em uma competição de pontos corridos, toda e qualquer vitória conquistada é uma goleada.

Contando logo de início com a ausência de Víafara, com um desconforto muscular, o Vitória veio a campo praticamente com a mesma equipe que havia disputado a última partida e o clima não era dos melhores, pois apesar da invencibilidade em casa, o leão vinha de três jogos sem vitórias e a cobrança era grande por parte da torcida, principalmente em relação ao atacante Roger, que estava sem marcar a 3 jogos e com uma suposta saída para o exterior na maldita janela Européia.

Logo de início o que se via era um Vitória nervoso em campo. Perdido, errando muitos passes e com a marcação atrasada, o leão estava afobado e demorou a furar o bloqueio defensivo do adversário que congestionava o meio-campo e dificultava o toque de bola.
Aos oito minutos Apodi avançou pela direita e cruzou para Roger cabecear fraco, mas colocado, dando origem a um escanteio.

O jogo conseguia ser chato e monótono e ao mesmo tempo elétrico e preucupante. O coxa segurava o ímpeto rubro-negro e quando tinha a posse de bola partia para o ataque em velocidade com o endiabrado Marcelinho Paraíba.
Do lado rubro-negro, Anderson Maldini errava muitos passes e aos 14 minutos quase entregou o ouro em uma saída de bola extremamente equivocada. Toda vez que o A. Maldini volta de contusão ele demora para re-alcançar o ritmo de jogo. Falando no jovem zagueiro, aos 27 minutos ele foi substituído por ter sentido uma fisgada muscular, dando lugar a Vanderson.

Com a alteração o Vitória teve que se re-ajustar taticamente: Wallace deixou a marcação do setor direito por conta de Magal e foi para o meio da zaga, enquanto Vanderson e Uéllington passaram a se alternar entre 1º e 2º volante.
Por sinal, o Magal me lembra muito o ex-volante rubro-negro Renan(atualmente no CAM) que marca muito bem, mas tem uma péssima saída de bola, errando muitos passes. Inverteria ele com Uellington, deixando-o como primeiro volante na contenção, e o Uellington como segundo volante, pois tem um melhor passe, é mais técnico e habilidoso, o que certamente favoreceria a saída de bola do leão.

Dos 20 aos 40 minutos do primeiro tempo a partida se tornou tão chata quanto jogo de tênis. Nada criado, nenhuma emoção.
Até que aos 42min Pedro Ken recebeu uma boa bola pela direita e arriscou para o gol do goleiro Gléguer, que só acompanhou a redonda bater na rede pelo lado de fora.A resposta do rubro-negro veio aos 43min, quando Leandro Domingues aproveitou o belo cruzamento do volante Magal e meteu um foguete no meio do gol, à queima roupa, porém o goleiro do Coritiba realizou uma bela defesa e impediu o primeiro gol do rubro-negro.
O apito do árbitro seguiu a finalização de L. Domingues, e de imediato pôs fim a um primeiro tempo sem graça e sem inspiração, o que ocasionou muitas cobranças por parte da torcida, do treinador e dos próprios jogadores. O meia Leandro Domingues, craque do time, saiu de campo reclamando do nervosismo dos atletas e pediu calma aos companheiros de equipe.

-Binedine Bidane entra e muda a história do jogo.
Logo na volta para o segundo tempo, o treinador Carpegiani resolveu dar cara nova ao time: O apagado Willian saiu, dando entrada ao meia Binedine Bidane, com a camisa 8.
Como havia comentado na última quinta, após a partida contra o corinthians, a entrada de Bida havia dado uma maior posse de bola e qualidade de passe ao time, principalmente pelo lado esquerdo onde o meia havia feito várias triangulações com Domingues e Leandro.

A entrada de Bida fez com que o time trabalhasse mais a bola, e logo em sua primeira jogada, aos 3 minutos, Bidane fez um corta luz e recebeu um lançamento preciso do lateral Leandro, mas finalizou mal.
Aos 7, o grande susto da partida: Marcelinho Paraíba cruzou e o atacante Bruno batata escorou de cabeça. A bola caprichosamente passou a menos de 1 metro da trave, assustando a todos os 12.105 torcedores presentes.
O jogo que havia começado lento e sem emoção passou a ser lá e cá, com as duas equipes atacando em busca do resultado positivo.

O Vitória era melhor em campo e a entrada de Bida proporcionou ao time um maior equilíbrio em campo, pois o meia passou a jogar pela esquerda, dando suporte ao lateral Leandro que passou a levar muito perigo ao gol time Paranaense.
Há tempos questionava a pouca utilização do Leandro, principalmente a exploração demasiada de Apodi, uma figurinha já marcada pelos treinadores adversários que procuram neutralizar o motor rubro-negro.

Eis que aos 18 minutos, em uma belíssima jogada o leão abriu o placar.

Vejam só o tira-teima:
Bida recebeu pela meia esquerda e viu Leandro Domingues livre, mas impedido dentro da área adversária, no lado direito. Malandro, Bidane prendeu a bola, olhou para Domingues, que deu uns passos para trás, entrando em condições legais. Bida, atento, percebeu que o companheiro já se encontrava legalmente posicionado e virou a cara, deu o famoso lançamento "de colher", em profundidade, pegando por baixo da bola e deixando Domingues sozinho, cara a cara com o goleiro.Domingues simplesmente dominou carinhosamente a pelota ainda no ar, e deixou a redondinha dar uma suave “quicada” no gramado, mandando em seguida um foguete indefensável para o arqueiro alvi-verde, marcando seu quarto gol na competição:VITÓRIA 1 X 0 COXA.O gol animou a torcida que passou a empurrar ainda mais o time em busca do segundo gol, que quase saiu com Bida, aos 22, após rápido contra-ataque puxado por Domingues.
O Coritiba tentava reagir, mas não levava muito perigo ao siplente, e seguro, goleiro Gléguer, que aos 32, defendeu um chute fraco do Marcelinho Paraíba.

A partir dos 30 minutos o Vitória apenas administrou o resultado e comemorou ao final da partida a obtenção de mais 03 pontos na competição, e o regresso ao G4, encostando de vez nos líderes.

Apesar do placar magro, os três pontos vieram em uma ótima hora e afastou de vez a probabilidade de crise no relacionamento entre os jogadores e a torcida.
Por sinal a torcida rubro-negra ainda está devendo e precisa comparecer mais ao estádio, pois o apoio em massa é fundamental.

A partida de hoje serviu também para familiarizar o time com o Coritiba, nosso primeiro adversário na Copa Sul-Americana. O primeiro confronto com o Coxa na competição continental acontecerá no dia 13/08/2009 às 19h30min no Estádio Manoel Barradas. Pelo que foi o jogo de hoje, ficou evidente que o time terá que ralar e se superar para avançar à fase seguinte da competição, missão completamente possível de ser concretizada.

Ao fim da partida Carpegiane elogiou o meia Leandro Domingues:
– "Não tem segredo. Nós treinadores do clube trabalhamos com planos. Quando cheguei havia chegado um ou outro jogador. O Leandro Domingues é dos que nasceram aqui, sentem-se bem aqui, como "dono do clube". Então a gente tenta aproveitar os jogadores dentro dessas características. O mérito é deles. E por isso temos uma equipe competitiva e bem organizada."Paulo César Carpegiani.Na próxima rodada o Vitória vai a Florianópolis enfrentar o Avaí no estádio da ressacada. O time Catarinense, que era tido como principal candidato ao rebaixamento, vem de quatro vitórias consecutivas e vai ser um adversário extremamente perigoso. O leão terá pela frente um adversário super motivado, mas que não é imbatível.
Acredito numa Vitória do rubro-negro, e a busca pela liderança na rodada seguinte, contra o São Paulo em casa, com o estádio completamente lotado.

-FICHA DO JOGO

Vitória 1 x 0 Coritiba
Vitória: Gleguer; Wallace, Anderson Martins (Vanderson) e Victor Ramos; Apodi, Magal, Uelliton, Leandro Domingues (Carlos Alberto), Leandro; Willian (Bida) e Roger.
Técnico: Paulo César Carpegiani

Coritiba: Vanderley; Rodrigo Hafner, Jeci, Demerson e Leandro Donizetti; Jailton, Douglas Silva (Rodrigo Crasso), Pedro Ken e Bruno Batata (Hugo); Marcus Aurélio (Renatinho) e Marcelinho Paraíba
Técnico: Renê Simões

Data:26/07/2009 (Domingo)
Horário: 18h30
Local: Estádio do Barradão
Público: 12.105 pagantes
Renda: R$ 244.920,00
Árbitro: Francisco De Assis Almeida Filho( CE)
Auxiliares: Manuel Marcio Bezerra Torres( CE) e Francisco da Silva (CE)
Cartão amarelo: Uelliton, Wallace e Victor Ramos (V); Leandro Donizetti e Marcelinho Paraíba (C)
Cartão Vermelho:0
Gols: Leandro Domingues, aos 18min do segundo tempo

VAMOS, VAMOS NEGÔÔÔ!!


SRN

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Corinthians 2 x 1 Vitória – Uma máquina de perder gols


Corinthians 2 x 1 Vitória – Uma máquina de perder gols.
Por: lucas.rochas@yahoo.com.br

"Não é a toa que eles figuram desde o início no pelotão da frente. Sem dúvidas foi o melhor adversário que pegamos este ano."
Douglas, camisa 10 do Corinthians em entrevista à Rádio Globo São Paulo.


Com este comentário do meio-campista alvinegro Douglas começo este texto. Tenho que admitir que estou Puto da vida, principalmente com o atacante Roger, que nas últimas três partidas influenciou diretamente nos resultados, perdendo gols inacreditáveis. Na noite em que o Ronaldo Fenômeno caiu mediante o grandioso Leão da Barra, o ataque não correspondeu e pontos como estes podem futuramente fazer falta.

O treinador Carpegiane deu ao time uma cara nova. O time se tornou ousado, rápido e agressivo. Diferentemente de temporadas anteriores, quando o time recuava quando jogava fora, o leão da barra este ano assumiu uma nova postura. Uma postura de time grande, o que realmente ele é.
As quatro derrotas rubro-negras no certame foram fora de casa, e com exceção da derrota perante o Cruzeiro, a pior partida do leão na competição, perdendo por 2x 0, todas as outras foram por 2 x 1 com o leão dominando e pecando nas finalizações.

Hoje, o Vitória veio a campo nervoso. Marcação atrasada e muitos espaços no meio-campo, proporcionaram ao Corinthians um meio-campo livre, e muito toque de bola. O alvinegro paulista, um time experiente e bem treinado, passou a estudar o rubro-negro baiano, e logo percebeu que à frente da área existia um grande bloqueio defensivo. A partir disto, resolveu testar o arqueiro rubro-negro que, diga-se de passagem, está numa excelente fase, e fez duas grandes defesas:
-Uma aos 8 minutos, em chute do Morais e outra aos 10, em chute do Dentinho.

Aos 15, eis que o grandioso Ronaldo Fenômeno sucumbiu ao também grandioso Leão da Barra, indo ao chão em uma cobrança de falta. No contra-ataque puxado por L. Domingues, Roger finalizou bem, mas o goleiro Felipe defendeu.

Sem saída de bola e sufocado pelo meio-campo Corintiano, Ronaldo se redimiu, e aos 20 minutos deu um lindo passe para Dentinho, que simplesmente fez um gol de craque, daqueles que só não dá gosto de ver por ter sido em cima do Vitória. Victor Ramos, como um mero espectador, apenas acompanhou a pintura.
Corinthians 1 x 0 Vitória.

O gol fez com que o leão desse uma "acordada", e aos 28, em uma jogada ensaiada (Maravilhosa, por sinal!) L. Domingues fuzilou, pena que foi meio do gol. O Goleiro Felipe, recebeu a bola em sua direção, pegando fogo, e espalmou para o lado.
Mais eficiente, o Corinthians não desperdiçou sua oportunidade. Douglas deu um passe em profundidade pelo meio da zaga rubro-negra, Victor Ramos, acompanhando Ronaldo, olhou para A. Martins, que olhou para Victor Ramos, nenhum dos dois foram na bola e o zagueiro Jean, que não tinha nada a ver com isto, apenas teve o trabalho de tirar do goleiro Víafara e marcar o segundo tento do alvinegro na partida:
Corinthians 2 x 0 Vitória.

O Vitória insistentemente abusava, e irritava, tentando jogar apenas pela direita. Já visado, o lateral Apodi recebeu marcação especial nas duas últimas partidas, e o Vitória ainda insiste em apenas explorá-lo. O lateral esquerdo Leandro, aparece pouco, mas quando aparece causa perigo, e aos 43 deu um passe lindo, deixou Apodi na cara do gol, só faltando dizer: "Faça meu filho, faça!".
O maluco-beleza mais querido do Brasil não se fez de rogado e diminuiu o placar para o rubro-negro:
Corinthians 2 x 1 Vitória.

DETALHE DA JOGADA: Neste gol ficou evidente a jogada que Paulo César Carpegiane tentou utilizar contra o CAM no Barradas e não deu certo, com os dois Laterais aparecendo pelo meio, sendo que o Apodi surge de surpresa por trás da zaga como segundo atacante.


E fim de um primeiro tempo que teve Willian apagado, Leandro pouco acionado pela esquerda, L. Domingues prendendo muita bola, a zaga batendo cabeça e o meio marcando muito atrás.

Mudando da água pro vinho, comentei com meu tio no intervalo da partida que alem de treinar finalizações Roger também deveria fazer um treinamento físico de arranques em 25/35 metros, da mesma forma que faz o Kleber Pereira, atacante do Santos.
O nosso atacante até sai da área, se movimenta, mas não ganha uma bola em velocidade. Fica a sugestão.


-SEGUNDO TEMPO: ROGER DECIDE MAIS UMA PARTIDA, PENA QUE NEGATIVAMENTE.

Começo do segundo, e de cara, uma nova postura em campo. Marcação adiantada e muitas bolas roubadas no meio-campo deram ao Vitória o domínio total da etapa complementar.
Willian continuava escondido da partida. Magal me lembrava Renan, marcando muito, mas errando muitos passes e o Leandro Domingues ainda prendia muita bola. Apesar dos pesares O VITÓRIA ERA SOBERANO E PARECIA QUE JOGAVA EM CASA.

Logo no começo do segundo tempo o leão da barra partiu para cima do adversário, e antes dos 10 minutos já tinha levado perigo ao gol adversário por diversas vezes. Com 1 minuto Apodi caiu na área, mas o juiz nada marcou, e achei que ele, desta vez, acertou. Falando no meliante, quero até saber qual o livro de regras que ele leu, e qual o número da regra que diz que encostar em Ronaldo é falta. Ô nojeiraaaa, era só encostar nele que o juiz apitava.

Com apenas 10 minutos do segundo tempo, e sentindo que perdia o domínio da partida o treinador Mano Menezes tratou logo de modificar o time, pondo Jorge Henrique, no lugar de Morais, tentando dar mais velocidade à sua marcação e saída de bola.
Nada adiantou. O leão dominava e o segundo gol parecia questão de tempo. Aos 11 A. Martins quase marcou. Em um torpedo pela diagonal direita, tirando tinta da trave adversária.
Roger se movimentava muito, e o time mesmo dominando a partida não colocava a bola no chão, insistindo em lançamentos para a área.

O jogo transcorria, o Vitória dominava completamente a partida, mas não marcava o gol. Tal situação me fez lembrar um camarada que só anda atrás da mulherada mas, cerca, cerca e não fura ninguém.

Aos 30 minutos Carpegiane substituiu o apagado Willian pelo Bida, e a partir daí o time passou a colocar mais a bola no chão, tendo uma maior consitência no meio e trocando mais passes, principalmente pela esquerda.

Até que aos 33 minutos do segundo tempo o atacante Roger quis aparecer. Tendo em vista que o mini-curso intitulado de "Como perder muitos gols em uma partida",
ministrado por ele após os jogos contra o Náutico e o CAM fez sucesso, ele resolveu abrir um ressalvo para mais uma turma(Espero que tenha sido para apenas uma turma mesmo!!) acrescentando apenas mais uma palavra ao tema:
"Como perder muitos gols INACREDITÁVEIS em uma partida".

Parafraseando o trecho de uma música da Banda Clave, da qual meu brother Léo Bonadie é baterista: "Procuro uma maneira pra dizer tudo o que sinto por vc", me limitarei a ser irônico e não comentarei este lance, caso contrário adjetivarei o camisa 9 do leão da barra com termos muito esdrúxulos e de baixo calão.

Deixo bem claro que não estou aqui para desmerecer o trabalho de ninguém. Críticas construtivas existem, e os atletas como "pessoas públicas" estão expostos a isto, devendo contornar tais situações e dar a volta por cima em campo, com a correção dos erros. Não desmereço o trabalho de Roger em um todo, afinal de contas, ele já tem 8 gols na competição e 8 gols não são feitos a toa, mas já são três partidas consecutivas com gols relativamente fáceis perdidos. Deixo o termo relativo, pois como diz o ex-jogador e grande comentarista Tostão: "Criticar depois do jogo, achando tudo simples é fácil, o difícil é estar ali e participar."
Uma coisa é certa, estes pontos perdidos nas últimas partida poderão pesar negativamente mais a frente. Espero que tais erros sejam acertados, e nos momentos decisivos o time tenha competência suficiente para converter tais oportunidades.


Aos 35 Carpegiane colocou Itacaré no lugar de Magal, dando uma maior referência ofensiva ao ataque e deixando Bida como segundo volante.

O juiz, tendencioso ao extremo, amarelou os três zagueiros. Até quando isto vai durar? Até quando teremos faltas invertidas, cartões amarelos desnecessários e seremos garfados?

Para finalizar o jogo:
-Mais uma finalização bizarra de Roger, aos 42.
-Ramon substituiu o Apodi, aos 43.
-Anderson Martins mandou um tirambaço de fora da área, o goleiro Felipe espalmou e o juiz erroneamente deu tiro de meta para o alvinegro paulista, aos 44.
-Víafara fez um milagre, em uma grande defesa aos 46.

Em seguida, fim de jogo, e mais uma injusta derrota rubro-negra fora de casa.
O técnico Paulo césar Carpegiani acredita que o time tem jogado melhor fora que dentro de casa. "Nós impusemos nosso ritmo no segundo tempo, perdemos gols incríveis. O corinthias teve dois lances e fez dois gols. Nós tivemos seis chances e só fizemos um".
Pela segunda vez em 13 rItálicoodadas o Vitória não está entre os quatro primeiros colocados. O time está conseguindo o mais díficil, que é deixar os atacantes livres para finalizar, cara a cara com o gol.Agora é afinar a pontaria e partir para cima do Coritiba neste domingo, no horário escroto de 18:30, com o apoio massivo da torcida.

Vamos Leão, em busca da reabilitação.

FICHA DO JOGO:

CORINTHIANS 2 X 1 VITÓRIA
Corinthians: Felipe; Diogo, Chicão, Jean e Diego; Jucilei, Elias, Morais (Jorge Henrique) e Douglas (Moradei); Dentinho (Marcinho) e Ronaldo
Técnico: Mano Menezes

Vitória: Viáfara; Wallace, Anderson Martins e Victor Ramos; Apodi (Ramon), Uelliton, Magal (Itacaré), Leandro Domingues e Leandro; Willian (Bida) e Roger
Técnico: Paulo César Carpegiani

Data: 23/07/2009 (quinta-feira)
Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE)
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (Fifa-RJ) e Ubirajara Ferraz Jota (PE)
Público: 23.600 pagantes (total de 24.912)
Renda: R$ 790.364,50
Cartões amarelos: Elias, Dentinho, Felipe (COR); Magal, Wallace, Victor Ramos, Anderson Martins (VIT)
Gols: Dentinho, aos 21min, Jean, aos 30min, e Apodi, aos 42min do primeiro tempo

Irritado com "incompetência", dirigente do Vitória promete trazer atacante

O vice-presidente de futebol do Vitória, Jorge Sampaio, não se conteve com os gols perdidos pelo atacante Roger e pelo meia Willian no segundo tempo da partida contra o Corinthians e prometeu reforçar o ataque da equipe."Foi incompetência nossa de não fazer os gols, o Vitória jogou de igual para igual, o esquema está funcionando, mas isso não adianta se não soubermos finalizar", disparou o dirigente.Jorge Sampaio disse que até a próxima semana espera anunciar um reforço para o setor. "Esperamos poder anunciar o nome de um atacante para brigar com o Roger pela camisa 9", declarou.Sampaio admitiu estar negociando com um atleta, mas negou que fosse do exterior. "Ele fala portugues, está no Brasil e joga num grande time". O nome de Tuta, do São Caetano, é o mais cotado.

POR: Uol esporte.com

SRN.

domingo, 19 de julho de 2009

VITÓRIA 0 X 0 CAM - A TARDE DOS GOLS PERDIDOS


VITÓRIA 0 X 0 CAM - A TARDE DOS GOLS PERDIDOS.
Por: Lucas Rochas §iquilho
lucas.rochas@yahoo.com.br


Dia chuvoso, apenas 16.101 torcedores no estádio, confronto contra o segundo colocado, zaga totalmente desfalcada, e anúncio da provável saída do atacante Roger, artilheiro do time no brasileiro, para um clube do exterior.
Tais notícias anunciadas antes da partida serviram para apimentar ainda mais a partida e deixaram o torcedor rubro-negro ainda mais atento, com os olhos abertos.

Em campo as duas grandes surpresas da competição tentavam mostrar para todos que não eram meros cavalos Paraguaios, e justamente por isto o primeiro tempo foi de muita cautela com os dois times se estudando em um começo de jogo truncado.

O Vitória pecava pelo nervosismo e pela insegurança do seu sistema defensivo no inicio do jogo, enquanto o Atlético jogava pelas pontas em alta velocidade mas sentia a falta do seu goleador, Diego Tardelli, como referência na área.

Carpegiane, cauteloso, evitou escalar dois zagueiros inexperientes e montou um novo esquema: "Eu tinha a opção de escalar dois meninos, o Gabriel e o Renier, mas achei que juntos eles iam sentir muito a pressão, por isso optei por apenas um, improvisando o Carlos Alberto e o Uelliton na zaga", explicou.

Logo aos 9 minutos Leandro Domingues roubou uma bola pela direita e lançou o lateral Apodi, que cara a cara com o gol tocou rasteiro na saída do goleiro, e a bola caprichosamente passou pela frente do gol.
O jogo era tenso, e o Atlético também partia para cima, sempre pela direita da defesa do leão, com um ótimo toque de bola, e todas as suas jogadas em velocidade trazendo perigo à zaga rubro-negra.

Apodi, que sempre é o grande destaque do time, estava deslocado em campo.Posicionado no meio-campo, mais uma vez o lateral não rendeu muito.
Acho que o treinador novamente foi infeliz neste posicionamento tático. O forte do Apodi é a sua velocidade e deixa-lo no meio campo mata completa isto.
Carlos Alberto, figura que sempre recebe as minhas críticas, esteve muito bem hoje. Ainda precisa ser mais simples e objetivo, mas hoje apareceu bem na partida. Uéllington é outro que vem jogando muito!
Magal, substituindo o ídolo Vanderson, tem crescido muito de produção e surpreendendo a todos.

Em um jogo muito disputado no meio-campo as claras oportunidades de gol foram poucas.
Ainda no primeiro tempo, aos 45 minutos, o lateral Leandro efetuou um excelente cruzamento, e Roger, impedido, com uma bela cabeçada marcou o gol, anulado pelo bandeirinha.
Falando em arbitragem, mais uma vez esteve tendenciosa, com muitas faltas e lances sendo invertidos, mas não influenciou diretamente no resultado da partida.

E com esta maresia, monotonia e chatice o primeiro tempo acabou: O Atlético com maior posse de bola e o Vitória com os lances mais perigosos.

Na volta do intervalo ambos os times voltaram com a mesma escalação, mas o leão da barra voltou com mudanças táticas. Carpegiane adiantou a marcação, dando mais volume de jogo e apertando a saída de bola do galo. A diferença era notável e o leão voltou a campo encurralando o time mineiro.

O segundo tempo da partida pode ser representado por dois jogadores:
-Leandro Domingues em uma tarde super inspirada.
-Roger, perdendo gols feitos.


Logo aos cinco minutos Leandro Domingues dominou no ar dando o chapéu em um adversário, sem a bola cair deu chapéu em outro, deixou a bola suavemente tocar o gramado, virou a cara e disse “vai meu filho, faça mais um”, deixando o artilheiro do Brasileirão cara a cara com o goleiro Aranha. “Nas condições normais de temperatura e pressão” o atacante rubro-negro simplesmente teria metido um foguete, mas querendo bater com classe deu um chute fraco e ridículo nas mãos do goleiro Aranha, quase um recuo de bola. O primeiro da série: “Como perder muitos gols em uma partida”.

Enquanto o clube mineiro apenas se defendia, o leão queria manter os 100% de aproveitamento em casa e partia para cima.

Aos 16, Roger, novamente ele, perdeu mais uma, driblando dois zagueiros e finalizando em cima do goleiro aranha.

Aos 26, cruzamento preciso, Roger sobe e... bola cabeceada nas mãos do goleiro aranha.

O Vitória insistia muito, com o time todo se movimentando muito, enquanto Apodi destoava de todos, parado no meio-campo. A meu ver, o treinador Paulo César Carpegiane tentou inovar, promovendo uma alternância entre os laterais. A jogada que poderia confundir a marcação adversária acabou confundindo os seus próprios jogadores e apenas em três oportunidades deu certo: Duas com Leandro caindo pela direita e uma com Apodi pela esquerda.

Enquanto isto, Roger jogava bem: Marcava, saia para receber a bola, aparecia pelas pontas, mas abusava de perder gols.
Aos 30 minutos bola alçada na área, desvio leve do zagueiro adversário e sobra limpa, livre, leve e solta para o artilheiro Roger na pequena área. Ele domina a pelota com categoria, pisando na bola, olha para o goleiro e bate fraquinho, mas com classe...caprichosamente na trave!!
Ele não acreditou, muito menos eu!!

Assisto aos jogos sempre na curva antes da torcida uniformizada Os imbatíveis, e acompanhei o lance a menos de 50 metros. Inacreditável.
Me limitei a lembrar daquelas partidas em que a pelotinha teima em não entrar e percebi que estávamos numa situação dessas, mas ainda assim achava que venceríamos, e que o gol sairia.

A entrada de Bida no lugar do Willian deu ao time mais qualidade de passe, mas tirou a velocidade. Bida deveria ter substituido o meia Gil.
Bida acabou entrando bem, e aos 36 minutos recebeu uma bola pelo meio e passou pelo marcador, que acabou cometendo falta. Na cobrança, ele soltou o pé, mandando um foguete.
O goleiro Aranha bateu roupa e espalmou para frente, na jogada Apodi e Domingues que percebe que não chegará a tempo e deixa a bola para Apodi, em melhores condições, que isola, no último lance de perigo da partida.

As duas equipes voltam a campo na próxima quinta-feira. O Atlético-MG recebe o Fluminense no Mineirão, enquanto o Vitória enfrenta o Corinthians no Pacaembu.
Apesar do resultado o placar não representou o que foi o jogo, sendo muito injusto e horrível para o leão que agora está a 4 pontos dos lideres e ocupando a 4ª colocação ao lado do Barueri, levando vantagem por possuir uma vitória a mais.
O empate de hoje obriga o Vitória a partir para cima do Corinthians na próxima partida. Não se pode chorar pelo leite derramado e agora é absorver os erros de hoje e treinar com o intuito de corrigi-los.
O time toda esteve bem, e jogadores como Roger e Apodi já salvaram o clube em outras oportunidades, por isto não devem ser crucificados.
Agora é treinar e manter a constância, sempre jogando bem, buscando o resultado.

Segundo o atacante Roger, grande personagem da partida devido os gols perdidos, - Tem dia que as coisas não saem como a gente quer. Procurei finalizar com qualidade, mas não deu. Vamos para a próxima – afirmou.

Para o treinador Carpegiani, o Vitória teve uma atuação instável apenas no primeiro tempo, quando teve muitas dificuldades para conter as jogadas de ataque do adversário pelo lado esquerdo, com Evandro e Eder Luís. "Mas no segundo tempo não demos a menor chance para o Atlético-MG", ponderou. - Nós só tínhamos volantes para improvisar na defesa. Na sexta-feira à noite, fizemos um treino que me deu a convicção da posição que eu deveria tomar. Eu não tinha dúvidas que o time teria que ser este, mas não merecíamos estas coisas que acontecem no futebol. Criamos demais, mas não fomos felizes nas conclusões. Hoje não fomos felizes e deixamos de ganhar mais dois pontos. Eu não acredito em azar e sim em competência. Tivemos uma maior posse de bola, mas hoje não era o nosso dia mesmo e faltou competência para colocar a bola para dentro – comentou, em entrevista ao site oficial do clube.

FICHA TÉCNICA DO JOGO
VITÓRIA 0 x 0 ATLÉTICO-MG

Vitória:Viáfara; Carlos Alberto, Uelliton e Renier (Robson); Apodi (Edson), Magal, Gil, Leandro Domingues e Leandro; Willian (Bida) e Roger.Técnico: Paulo Cesar CarpegianeAtlético-MG:Aranha, Carlos Alberto (Serginho), Uerlei, Welton Felipe e Thiago Feltri; Renan (Alex Bruno), Márcio Araújo, Jonílson e Evandro; Éder Luis e Alessandro (Cléber)Técnico: Celso Roth
Data:19/07/2009 (Domingo)
Local: Barradão, em Salvador
Árbitro: Pedro Luís Vuaden (RS)
Renda: R$ 327.880,00
Público: 16.101 pagantesC
artões amarelos: Apodi, Viáfara, Gil, Aranha e Uerley

CONTRATAÇÃO

Para evitar ser novamente obrigado a recorrer ao improviso, o treinador anunciou a contratação do zagueiro Fábio Ferreira, jogador do Grêmio, com quem trabalhou no Corinthians. "A indicação foi minha. É um jogador rápido, firme, e que sabe jogar. Não podemos mais ser pegos de surpresa como fomos contra o Atlético-MG".

PROVÁVEL SAÍDA DE ROGER

Mais um vez o Vitória corre risco de perder sua referência no ataque. Neste domingo (19), a diretoria do Vitória anunciou que um clube europeu está interessado no futebol do atacante Roger. Como o jogador pertence ao São Paulo e está empresto ao Vitória, a transação nem passa pelo conhecimento dos dirigente Rubro-negros. Porém, a diretoria do São Paulo já avaliou que não vale à pena vender o jogador e a diretoria do Vitória continua alisando o tricolor paulista para não perder o artilheiro. "Realmente existe um interesse no Roger e uma cláusula no contrato dele permite uma transação do jogador com o exterior. Mas estamos em contato direto com o Juvenal Juvêncio do São Paulo e eles não estão interessados em vender o jogador. Vamos aguardar, mas eu acredito que o Roger vai ficar com a gente", afirmou o dirigente Jorginho Sampaio na rádio Transamérica. O cartola também declarou que se reuniu com o presidente Alexi Portela e decidiram correr atrás de outro camisa nove, plano esse que havia sido abortado com consentimento de toda diretoria. "Vamos arranjar um jeito de trazer outro atacante. Não podemos correr risco de ficar sem um goleador, como aconteceu ano passado com a perda de Dinei. Conversei com Alexi e ele concordou", finalizou Sampaio. Os dirigentes podem tentar retomar negociações com jogadores do Cruzeiro.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Náutico 1 x 1 Vitória – Poderia ter sido melhor!

Náutico 1 x 1 Vitória – Poderia ter sido melhor!
Por: Lucas Rochas §iquilho
lucas.rochas@yahoo.com.br

Não sou vidente, nem pai de santo e muito menos prevejo o futuro, mas na análise pós-partida contra o santos fiz questão de lembrar que o time havia cometido três pênaltys em três partidas consecutivas e que isto deveria ser revisto, pois em um dado momento faria a diferença no placar da partida.
Pois é, caros rubro-negros, hoje este “Suposto pênalty” nos tirou a vitória, representando dois pontos que futuramente poderão fazer muita diferença. Não que o empate tenha sido ruim, muito pelo contrário, todo ponto somado fora, independente da partida, deve ser comemorado, mas quando se tem uma situação de jogo favorável o empate acabando vindo com um gostinho amargo.

Na partida de hoje o Vitória mais uma vez veio a campo com uma postura agressiva. Com o desfalque do ala Apodi, o pulmão do time, PCC deu uma nova oportunidade ao jovem Adriano, caindo pela direita, e o volante Jacaré(ou Maguilves, como é chamado pelos jogadores) substituindo o Pitbull rubro-negro.

Explorando a habilidade e a velocidade do meio-campista Willian o Vitória partiu para cima do timbú, e logo aos 9 min, após um passe do lateral Leandro, Roger recebeu de costas para o gol e com um belo giro abriu o placar para o leão da barra em um belíssimo gol , seu oitavo gol na competição, alcançando a artilharia isolada e provando que não é apenas um "reboteiro":
Náutico 0 x 1 Vitória.

O gol logo no inicio da partida trouxe alivio e esperança para a torcida rubro-negra, deixando a falsa impressão de que haveria mais uma goleada à vista, e oportunidades para isto não faltaram. O maior domínio da posse de bola e a marcação sob pressão do leão fazia com que o mandante errasse muitos passes e o tricampeão baiano, dominando completamente a partida, parecia que jogava em casa, mas não aproveitava as oportunidades.



Insistentemente o time tentava jogadas pela ala direita com Adriano, que improvisado parecia um náufrago, completamente isolado pela direita, perdendo todas as jogadas, enquanto Willian e Leandrinho permaneciam inutilizados na esquerda sem aproveitar a avenida alvi-rubra.

Bastava a inversão de jogo, da direita para a esquerda, e o Vitória assustava. Se Roger fez um gol extremamente difícil, perdeu outro fácil de cabeça.


O Leão continuava a pressionar e trouxe a tona um arsenal de grandes jogadas ensaiadas, fato que merece muito destaque.

Há tempos não via o glorioso Esporte Clube Vitória tão bem treinado, tendo inclusive mais de três opções de excelentes jogadas ensaiadas.
Em uma destas jogadas, o Leandro Domingues com um foguete de dentro da área carimbou o travessão.



Carlos Alberto, o Engodo rubro-negro, simplesmente assistia a partida. Não marcava e não apoiava: era um mero e ilustre espectador acompanhando a partida de camarote. Ainda assim tenho que aturar tal criatura preguiçosa, “o protegido da torcida”, se sentir um Zico em campo, tentando criar jogadas de efeito, perdendo todas as bolas no meio-campo e ocasionando contra-ataques para o adversário, e ainda assim sendo considerado pelo torcedor melhor do que Bida, “o perseguido”.

É BRINCADEIRA!!!


Com fim do primeiro tempo, a vitória era quase certa, bastava manter o ritmo e a postura em campo.

Como nem tudo que reluz é ouro, e nem sempre o que parece ser, é, o Vitória voltou a campo extremamente relaxado.

Desleixado em campo, recuou a marcação e deixou o limitado time do Náutico jogar futebol Americano, isolando todos os chutes a mais de 30 metros de distância do gol de Víafara.



Presenciando tamanha bizarrice do timbú, virei para o colega ao lado e disse:
-Pode ter certeza que este time aí não fará gol hoje, com bola rolando, nem aqui, nem na China!

E mais uma vez acertei! (Só não acerto o caralho da Mega sena!)



Numa suposta pressão do mandante o juiz passou a inverter faltas e em um lance extremamente polêmico, assinalou um pênalty contra o rubro-negro e como conseqüência expulsou o zagueiro Wallace.



OBS: Acho que a CBF e a comissão nacional de arbitragem deveriam reciclar os árbitros brasileiros. Atualmente funciona assim: -O jogador domina a bola, fica sem espaço, joga o corpo para trás, acerta o zagueiro, cai sobre a bola e o juiz marca falta.


Totalmente sem nexo.



Voltando à partida para não perder o fio da meada, Gilmar cobrou o pênalty, ensaiou uma paradinha, Víafara esperou e caiu no canto certo. Infelizmente o atacante colocou a bola no ângulo superior direito do arqueiro rubro-negro, sem chances de defesa:

Náutico 1 x 1 Vitória.



Com o gol o time da casa se animou um pouco mais, apenas isto. Extremamente desorganizado parecia uma carreta desgovernada, partindo para cima do leão aos trancos e barrancos.

PCC, vendo a situação desfavorável resolveu modificar o time, pondo:

-Jackson no lugar de Willian.

-Gil no lugar de Adriano.



Eu, particulamente, não aprovei as mudanças, mas tenho que admitir que o sacaninha ainda tem créditos de sobra.

De qualquer forma, se Deus desse asas a cobra, e eu fosse o treinador, antes do gol de empate teria colocado Jackson no lugar do Adriano e Bida no lugar do “Ilusionista” Carlos Alberto, fazendo com que o time voltasse a dominar as ações do meio-campo, tendo maior posse de bola e consequentemente mandando nas ações do jogo.



Já no finalzinho Bida entrou no lugar do Leandro Domingues, mas já não havia tempo para mais nada. Com chances de gol para ambos os lados (mais claras para o Vitória) o jogo acabou no empate insosso, sem graça para ambos os clubes.


O Náutico pelo futebol apresentado deixou bem claro que pelo 3º consecutivo lutará contra o rebaixamento, e permaneceu na lanterna da competição.

Já o Vitória beliscou mais um pontinho fora de casa, chegando aos 20, ocupando a 4º colocação na competição, figurando pela 9ª rodada no tão sonhado G-4.



Com a suspensão dos três zagueiros para a próxima partida PCC terá que seguir aquele velho ditado “Vestindo a roupa de sapo, e dando seus pulos” e ao mesmo tempo “tirando leite de pedra”, pois a próxima partida é contra o atual líder, sendo um jogo extremamente importante para a manutenção da excelente campanha, e a vitória será fundamental.


Este ano já vencemos este mesmo galo, o que apenas prova que a missão pode ser difícil, mas não é impossível.



Se o rubro-negro contará com os desfalques dos zagueiros, o galo não conatará com a presença do atacante Diego Tardelli, artilheiro do time na temporada, suspenso pelo 3º cartão amarelo.



Neste momento de afirmação o time precisa da presença em massa da torcida, empurrando, incentivando e vibrando com o toso o elenco os 90 minutos da partida.



Vamos meu leão!!!!!



SRN.


FICHA DO JOGO
NÁUTICO 1 X 1 VITÓRIA

Náutico
Eduardo; Douglas Maia (Sidny), Vágner, Gladstone e Anderson Santana; Galiardo, Johnny, Aílton e Carlinhos Bala; Gilmar e Márcio Barros (Anderson Lessa).
Técnico: Geninho

Vitória
Viáfara; Wallace, Victor Ramos e Anderson Martins; Adriano (Gil), Magal, Carlos Alberto, Leandro Domingues e Leandro; Willian (Jackson) e Roger.
Técnico: Paulo César Carpegiani.

Data: 16/07/2009 (quinta-feira)
Local: Estádio dos Aflitos, no Recife
Árbitro: Paulo César de Oliveira-SP
Auxiliares: Ivaney Alves de Lima-SE e Manuel Márcio Bezerra Torres-CE
Cartão amarelo: Anderson Santana, Carlinhos Bala, Gladstone (Náutico), Willian, Wallace, Anderson Martins, Victor Ramos (Vitória)
Cartão vermelho: Wallace (Vitória)
Público: 13.178 torcedores
Gols: Roger, aos 11 minutos do primeiro tempo. Gilmar, aos 21 minutos do segundo tempo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

VITÓRIA 6 X 2 Santos – Massacre no Coliseu Rubro-negro

VITÓRIA 6 X 2 Santos – Massacre no Coliseu Rubro-negro.
Por: Lucas Rochas §iquilho
lucas.rochas@yahoo.com.br

Uma máquina??Uma metralhadora??Um trem bala??
Não, este é o Vitória, o orgulho da Bahia, massacrando mais uma vítima em seu alçapão, desta vez, o Santos de Pelé.

Após um tempo sumido estou de volta, e nada melhor do que voltar comentando um espetáculo tão maravilhoso quanto o de hoje.
Um time coeso e equilibrado que sabe tocar bem a bola, com uma ótima marcação por setor e muita agressividade ofensiva.
Um grupo unido e bem comandado, que mostra muita garra e disposição tática em campo, envolvendo os adversários com um toque de bola rápido e sutil.
Para quem não conhece, prazer! Este é o Esporte Clube Vitória.

Jogando por música o leão veio a campo no 3-5-2, com Magal substituindo Vanderson e Willian voltando à condição de titular no lugar do jovem Elkeson.
Pela primeira vez enfrentando o seu ex-treinador Vagner Mancini, o leão da barra visava manter os 100% de aproveitamento sob os seus domínios, e a permanência no G4 da competição. Logo aos 3 minutos, o oportunista, sortudo, queimador de linguas e matador atacante Roger recebeu um presente do goleiro santista abrindo o marcador, e fazendo a alegria da galera rubro-negra, que ainda comemorava o primeiro gol quando o artilheiro do brasileirão marcou seu sétimo gol na competição e o segundo do Vitória na partida, aos 15 min do primeiro tempo, Vitória 2 x 0 Santos.
O Vitória marcava no campo adversário, roubando muitas bolas no meio-campo e sufocando o time paulista. A tranqüilidade com que os jogadores do leão tocavam a bola e envolvia o adversário deixava claro que o terceiro gol era só questão de tempo.
Com um toque de bola envolvente, o maestro rubro-negro Leandro Dormindo[com insônia!!] puxou a jogada pela esquerda com o lateral Leandro(Sim, agora temos dois grandes laterais!!) que simplesmente virou a cara , tocou a bola e deixou o meia esquerda Willian na cara do gol, tendo trabalho apenas para tirar do goleiro santista: Vitória 3 x 0 e chocolate à vista!!!

Aos 28 min o Leandro Dormindo mostrou que não sofre de insônia, ele é sonâmbulo e isto anda atormentando os adversários. Pela direita o sonâmbulo rubro-negro alçou a bola na área e eis que surge o garoto Victor Ramos, antecipando-se ao também zagueiro Fabão [ex-jaia] e estufando novamente as redes dos santistas, fazendo a alegria geral dos mais de 18 mil pagantes presentes no Barraquistão: Vitória 3 x 0 e ninguém segura o leão da barra!!
O rubro-negro parecia disputar um jogo-treino e com muita tranqüilidade e facilidade tocava a bola, virava o jogo, invertia jogadas e literalmente brincava com o adversário. Considero este primeiro tempo como um dos melhores desde que comecei a freqüentar o Coliseu rubro-negro.

Leandro Domingues, super inspirado, ainda sofreu um pênalty, cometido pelo zagueiro Domingues[grosso, peverso e torcedor do jaia assumido!], mas a arbitragem deu falta fora da área.
Ao apagar das luzes Victor Ramos fez um belíssimo corte, e em seguida cometeu um pênalty, [o terceiro penalty em três partidas seguidas cometido pelo Vitória, algo que deve ser revisto] convertido pelo alvinegro praiano, Vitória 4 x 1 Santos e fim do primeiro tempo.

Na volta do intervalo, o Volante Magal, que havia feito uma boa primeira etapa, simplesmente desapareceu em campo deixando um amplo espaço no meio-campo rubro-negro.
O Técnico Vagner Mancini, que de besta não tem nada, com uma pequena alteração tática apimentou o jogo na volta do intervalo:
No primeiro tempo o bom meio-campista Madson estava caindo nas costas de Apodi, mas Pcc, que também não é besta, por saber que o maluco-beleza apóia muito e marca pouco deixa as costas dele coberta por Wallace. Mancini ao perceber isto simplesmente inverteu a posição de Madson, que voltou ao segundo tempo caindo pela esquerda e infernizando a zaga rubro-negra.
O Time, que já estava relaxado com o placar, brincava de perder gols e simplesmente perdeu as ações do meio-campo, tendo muito trabalho com o veloz camisa 10 santista, que acabou sofrendo uma falta na ponta direita do ataque, e na cobrança o meia Paulo Henrique “Ganso” empurrou para as redes de cabeça, marcando o segundo gol do alvinegro praiano na partida.

O segundo gol santista serviu para acordar o leão da barra, que ganhou uma maior mobilidade com a entrada de Jackson no lugar de Willian.
O Vôvô Jackson passou a dar suporte ao lateral Leandro, cobrindo os avanços dele e também dando suporte ao ataque pela esquerda. Este coroa corre mais do que muito menino de 20 anos!

O Vitória voltara a dominar a partida e não demorou muito para vir o 5º gol, após o zagueiraço Wallace receber um toco do grosso zagueiro Domingos,e falta dentro da área é Pênalty!
Leandro Dormindo[Com insônia!] cobrou com perfeição, no canto esquerdo do goleiro convertendo o 5º tento rubro-negro na partida.

Ainda tinha tempo para mais, e Jackson, com muita disposição ainda deixou o dele de cabeça, após cruzamento do atacante Roger, dando números finais a partida:
VITÓRIA 6 X 2 Santos.
A maior goleada do campeonato até o momento.
Agora já são 5 vitórias em 5 partidas disputadas no Barradão, O Coliseu Rubro-negro que presenciou 16 dos 20 gols marcados pelo time na competição.

Esta goleada foi apenas um aviso de que a metralhadora rubro-negra não está de brincadeira na competição.
O futebol apresentado ontem foi digno de um clube que vai brigar diretamente pelo título, e ainda vai calar toda a imprensa nacional.
Após 10 rodadas disputadas o Glorioso Vitória está a 9 rodadas no G4 e diferentemente de 2008 mostra uma constância em todas as partidas.
Que venha o Náutico, pois os deixaremos aflitos nos aflitos.

-Ponto negativo da partida:
O Zagueiro Domingos do santos é grosso demais. Chuta bola, canela, joelho, o que tiver pela frente.
Ele tinha vindo à imprensa na última quinta-feira dizer que iria vencer o Vitória por dois motivos: primeiro por ser torcedor do jaia, e também por ter sido reprovado por duas vezes em peneiras das divisões de base do Vitória.
Pois bem meu filho, leve sua porradinha de leve e chore!

-Ponto Positivo:
A torcida. Apesar de não estar em grande número, apoiou o time durante os 90 min e foi fundamental na partida, proporcionando um espetáculo à parte.
Com a campanha que o time está realizando é inadmissível ter menos de 20 mil torcedores no estádio.